Instituído pelo banco há dois anos, o Fundo Verde é destacado na COP 16, que acontece em Cali, na Colômbia, como iniciativa positiva para conservação sustentável da biodiversidade. Ele foi selecionado entre iniciativas de 14 países como projeto colaborativo para a conservação da biodiversidade.
O programa Fundo Verde e Equidade, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), está entre as iniciativas mundiais destacadas durante a Conferência das Nações Unidas sobre a Biodiversidade (COP16). Criado há dois anos para estruturar e potencializar as ações do banco em promoção de impacto social, ambiental e climático positivo na região Sul do Brasil, ele foi selecionado entre iniciativas de 14 países como projeto colaborativo de incentivos positivos para a conservação da biodiversidade.
Apenas sete programas brasileiros foram incluídos na lista destacada como ações capazes de reduzir “práticas prejudiciais ao meio ambiente e aumentar a implementação de práticas com um impacto benéfico na natureza”, conforme menciona o relatório da Conferência. Ainda no ano passado, o BRDE tornou-se o primeiro banco membro da Coalizão Life para Negócios e Biodiversidade.
“O Fundo Verde é uma das ferramenta do Banco Verde e tem como objetivo apoiar o desenvolvimento de projetos científicos, tecnológicos e de inovação que visem a promoção de impacto socioambiental e climático positivo na Região Sul do Brasil”, diz o vice-presidente e diretor de Operações do Banco, Renê Garcia Júnior. “No Paraná, o Fundo Verde é uma parceria do BRDE com a Fundação Araucária e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná”.
“Esse reconhecimento do BRDE na COP16 demonstra o papel relevante do banco em políticas públicas voltadas para créditos e captação de recursos que, de fato, invistam em projetos de sustentabilidade, biodiversidade e comportamento alinhado com as reais necessidades sociais”, completou o diretor administrativo, Heraldo Neves.
Uma missão do BRDE participa da COP16, que ocorre em Cali, na Colômbia. Integraram a equipe o coordenador de Responsabilidade Socioambiental, Fernando Laurent, a gerente de Operações da agência de Porto Alegre, Fernanda Costa Maia, e a gerente de Planejamento do banco no Paraná, Lisiane Maldaner Astarita. O diretor de Planejamento do BRDE, Leonardo Busatto, participou da Conferência ao longo da semana passada. A comitiva participou de diferentes painéis da COP16, que prossegue até a próxima sexta-feira (dia 1º).
INICIATIVAS – Entre as metas do Fundo Verde, o BRDE estabeleceu três prioridades: mitigar o impacto ambiental gerado pelas atividades operacionais do banco; promover projetos socioambientais e climáticos com apoio financeiro e apoiar projetos socioambientais e climáticos por meio de operações de crédito.
Uma das primeiras iniciativas com a participação do Fundo Verde está focada na seleção de soluções inovadoras voltadas à adaptação climática, ao turismo de natureza e ao fortalecimento de comunidades tradicionais dos 18 municípios paranaenses da Grande Reserva Mata Atlântica, maior remanescente contínuo do bioma no País.
Imagem: Renata Schaitza/LIFEElas foram selecionadas na última edição da Chamada da Teia de Soluções, iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, em parceria com o BRDE e Fundação Araucária. Até R$ 2,9 milhões serão destinados, sendo até R$ 1,2 milhão da Fundação Grupo Boticário, até R$ 1,2 milhão do BRDE e até R$ 500 mil da Fundação Araucária. Todos os projetos terão entre 12 e 24 meses para execução.
BANCO VERDE – O Banco Verde do BRDE é um conjunto de iniciativas voltadas à promoção de impacto socioambiental e climático positivo na Região Sul do Brasil. Elas são executadas por meio de projetos, parcerias, financiamento e linhas de crédito que sejam aderentes com ao menos um Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e também alinhadas com compromisso global de descarbonização, investimentos verdes, mudanças climáticas, equidade e inclusão econômica e cidadã.
Cerca de 80% de projetos financiados pelo BRDE têm aderência a um ODS, e isso o levou a se tornar o primeiro banco do Brasil membro da Coalizão Life de Negócios e Biodiversidade, movimento que reúne empresas protagonistas da transformação dos modelos de negócio que reconhecem a biodiversidade como parte fundamental da agenda ESG (governança ambiental, social e corporativa).
A metodologia da Life oferece métricas de desempenho em biodiversidade por meio do software Life Key. Com ele, é possível obter eficácia dos investimentos destinados aos programas ambientais, redução de riscos relacionados à biodiversidade e geração de créditos de biodiversidade. As certificações da Life asseguram confiança, transparência e robustez na gestão corporativa. Dessa forma, o BRDE se torna agente transformador em modelos de negócios sustentáveis, pois essas ferramentas são concedidas por organismos internacionais.