Maringá lança edição de 2025 do Programa Mulher Segura com foco no combate à violência doméstica

Maringá lança edição de 2025 do Programa Mulher Segura com foco no combate à violência doméstica

Maringá lança edição de 2025 do Programa Mulher Segura com foco no combate à violência doméstica 900 600 Carlos Fenille

Iniciativa reúne forças de segurança e rede de apoio para intensificar ações preventivas

A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres (Semulher), e o Governo do Estado, lançaram nesta terça-feira, 15, a edição de 2025 do ‘Programa Mulher Segura 2025’. O lançamento ocorreu na Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM) e reuniu representantes de toda a rede de proteção às mulheres.

 

O programa tem o objetivo de fortalecer a atuação conjunta das forças de segurança e órgãos especializados no enfrentamento à violência doméstica. Entre as ações previstas estão capacitações para agentes públicos, instalação de salas especializadas nas delegacias, capacitação para as mulheres esclarecimentos sobre direitos, orientações sobre os canais de denúncia, palestras com foco em identificar relacionamentos abusivos, entre outros.

 

Uma das novidades do Programa Mulher Segura 2025 é a ampliação das ações educativas. Além das palestras para homens sobre conscientização, o programa incluirá palestras voltadas para crianças e adolescentes, com foco na prevenção da violência pela educação desde cedo.

Foto: Rafael Macri / PMM

“Pretendemos transformar Maringá na melhor cidade para ser mulher”, destacou a secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Olga Agulhon. Ela também propôs a criação de um grupo com reuniões quinzenais para discutir estratégias de proteção em casos específicos, como o caso de mulheres em situação de rua. “Todos aqui têm um único objetivo, que é o fim da violência contra as mulheres aqui em Maringá”, afirmou a secretária.

 

O Major Luís André Moreira, da Polícia Militar, responsável pelo programa na cidade, destacou a importância da prevenção e do trabalho integrado. “Em 2022, houve dois casos de feminicídio em Maringá. Já em 2023, o número caiu para zero. É um dado que mostra a força da rede, embora a imprevisibilidade desses crimes ainda exija constante vigilância”, destacou. Ele reforçou que “o objetivo da segurança pública é de conscientizar as pessoas sobre a violência doméstica. O problema é de todos”, afirmou o Major Luís Moreira.

 

A Patrulha Maria da Penha da Polícia Militar atua com duas equipes e passará a contar com duas novas integrantes, que atuarão na área rural.

 

Durante o evento, a cabo Daniela Arouca, da Patrulha Maria da Penha da Polícia Militar, reforçou o papel da corporação. “Fazemos visitas às vítimas, ações preventivas e palestras. Toda a rede de apoio em Maringá está unida no enfrentamento à violência contra a mulher”.

 

Participaram do evento a vereadora Akemi Nishimori e representantes do Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres de Maringá (CMDMM), 4º Batalhão da Polícia Miliar, Patrulha Maria da Penha da PM, Patrulha Maria da Penha da Guarda Civil Municipal, Delegacia da Mulher, do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), Núcleo Maria da Penha (Numape/UEM), Vice-reitora da UEM, Comissão de Integração da Vítima e da Garantia dos Direitos Humanos da OAB (CIVIGE/OAB), Secretaria de Segurança Pública, Procuradoria da Mulher da Câmara Municipal, Departamento Penitenciário Nacional da Polícia Civil (Depen), Conseg, Conselho da Comunidade, além de conselhos e outras entidades envolvidas na rede de proteção.

 

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