Governo do Paraná mantém Selo Diamante, patamar máximo em transparência pública

Governo do Paraná mantém Selo Diamante, patamar máximo em transparência pública

Governo do Paraná mantém Selo Diamante, patamar máximo em transparência pública 1024 683 Carlos Fenille

Este foi o segundo levantamento do Programa Nacional de Transparência Pública e o Paraná alcançou o índice 98,31%, o maior da Região Sul, o quarto do Brasil e acima da média dos executivos estaduais, de 77,31%. A avaliação é positiva mesmo com aumento de critérios avaliados.

O Selo Diamante foi novamente conquistado pelo Governo do Paraná no Programa Nacional de Transparência Pública (PNTP), apesar do aumento no número de critérios. Este foi o segundo levantamento do programa e o Paraná alcançou o índice 98,31%. Com o índice superior a 95%, recebeu mais um Selo Diamante, patamar máximo da avaliação, e ficou bem acima da média dos poderes executivos estaduais, de 77,31%.

O ranking está divulgado no Radar da Transparência Pública e foi apresentado nesta segunda-feira (13) no Evento Transparência em Foco, realizado em Brasília, e transmitido pelo canal YouTube do Tribunal de Contas da União.

Entre os estados da Região Sul, o Paraná está com o maior índice, seguido de Rio Grande do Sul (87,35%, Selo Ouro) e Santa Catarina (80,38%, Selo Prata). No ranking geral dos Poderes Executivos Estaduais, o paranaense ficou em quarto lugar, atrás apenas de Rondônia (99,29%), Goiás (99,10%) e Minas Gerais (98,51%).

Na avaliação do ano passado, apenas Paraná e Mato Grosso do Sul conquistaram esta posição. Neste ano, outros estados entraram neste índice: Amapá, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Rondônia.

O número de critérios avaliados aumentou de 118 para 258. “Mesmo com a mudança na avaliação, o Paraná conquistou a classificação máxima. Isso mostra que nossos procedimentos de controle interno e de transparência pública estão no caminho certo”, afirmou a controladora-geral, Luciana Silva.

Ela atribuiu os bons resultados à atenção e investimento que o governo Carlos Massa Ratinho Júnior destina à estrutura da CGE. “O número de servidores praticamente triplicou a partir de 2019, permitindo trabalho mais efetivo do órgão”, comentou Luciana.

Imagem: Arnaldo Alves / AEN

CONTROLE SOCIAL – Para o coordenador de Transparência e Controle Social da CGE, Matheus Gruber, a transparência alta oferecida pelo Governo do Estado é fundamental para a população poder acompanhar as realizações do Executivo.

“É por meio dos dados captados pelo Portal da Transparência que entidades de controle ou de fiscalização e a população em geral podem monitorar, por exemplo, despesas e licitações realizadas pelo governo”, disse Gruber.

Ele ressaltou que mais melhorias estão programadas para o Portal da Transparência, que facilitarão a leitura dos dados. “Nossa preocupação é deixar as informações com acesso mais simples, prático e intuitivo, para que qualquer pessoa possa compreender e interligar os dados”, completou.

PARCEIROS – O Radar da Transparência também avalia os portais da transparência de órgãos e entidades públicas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de Ministério Público, Tribunais de Conta e Defensorias Públicas.

Na média geral, incluído todos os órgãos e entidades estaduais e municipais, a média do Paraná ficou em 73,71%. A CGE tem oferecido apoio aos municípios para aprimorarem suas ferramentas de controle interno, com o programa Controla Paraná. Esse programa é de iniciativa da CGE e ganhou novo impulso a partir de julho. Até agora, quase 200 prefeituras assinaram o termo de adesão ou manifestaram interesse em participar.

A pesquisa avalia a transparência ativa de pelo menos 8 mil portais públicos em todo o país. A realização é da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas – Atricon, Tribunais de Contas da União (TCU) e Tribula de Contas Estado de Mato Grosso (TCE-MT). A iniciativa tem o apoio do Instituto Rui Barbosa (IRB), da Associação Brasileira de Tribunais de Contas de Municípios (Abracom), do Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC) e do Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci).

Foto: Arnaldo Alves/Arquivo AEN

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