O caso foi parar no Supremo porque o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná decidiu dar ao Partido Liberal a vaga deixada por Dallagnol.
O entendimento do TRE do Paraná foi de que nenhum outro candidato do Podemos atingiu o número mínimo de votos exigidos pela lei eleitoral para assumir a vaga. Só que na quarta-feira, a pedido do Podemos, o ministro Dias Toffoli, relator do no STF, não entendeu do mesmo jeito e determinou a posse imediata do primeiro suplente do Podemos, Luiz Carlos Hauly.
Por maioria de votos, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou decisão do ministro Dias Toffoli que havia determinado a diplomação imediata do suplente Luiz Carlos Jorge Hauly (Podemos-PR) na vaga aberta em razão da cassação do mandato do deputado federal Deltan Dallagnol.
Seguiram o relator os ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, André Mendonça e Luís Roberto Barroso e a ministra Cármen Lúcia. Ficaram vencidos os ministros Edson Fachin e Luiz Fux e a presidente do STF, ministra Rosa Weber.