Governador sanciona lei que garante prioridade nos processos de portadores de Doenças Raras

Governador sanciona lei que garante prioridade nos processos de portadores de Doenças Raras

Governador sanciona lei que garante prioridade nos processos de portadores de Doenças Raras 863 863 Carlos Fenille
Lei proposta pela deputada Maria Victoria (PP) possibilita acesso mais ágil a tratamentos de pessoas com doenças ou síndromes raras.

O governador Carlos Massa Ratinho Jr (PSD) sancionou a lei proposta pela deputada Maria Victoria (PP) que estabelece prioridade na tramitação de processos no Governo do Estado de pessoas com doenças ou síndromes raras.

A lei nº 21.490, publicada na quarta-feira (24), alterou a legislação que estabelece normas gerais e procedimentos especiais sobre atos e processos administrativos que não tenham disciplina legal específica, no Estado do Paraná.

Maria Victoria agradeceu ao governador, aos deputados e deputadas, e às diversas entidades públicas e privadas pelo apoio à iniciativa. “O tempo é um fator muito importante quando falamos de doenças raras. O Estado precisa ser mais ágil nos processos relacionados a esse tema”, afirma.

Foto: Divulgação

“A velocidade no início do tratamento é essencial para aumentar as chances de cura e garantir qualidade de vida aos portadores das doenças e seus familiares”, pontua a deputada.

As doenças e síndromes raras atingem milhões de pessoas em todo o mundo. Geralmente as doenças são crônicas, progressivas, incapacitantes e podem levar a morte. Muitas não possuem cura e o tratamento consiste em acompanhamento clínico com o objetivo de aliviar os sintomas e assegurar mais qualidade de vida dos pacientes e dos familiares.

Teste do Pezinho

Nesta semana a deputada Maria Victoria apresentou um projeto de lei para ampliar o número de doenças detectadas pelos testes do pezinho realizados no Paraná.

“Essa é uma bandeira que carrego desde 2015. A Assembleia Legislativa do Paraná foi a primeira no país a tratar do tema. A ampliação do teste do pezinho é mais uma medida para permitir o diagnóstico precoce e por consequência o início do tratamento cada vez mais cedo”, salienta.

Hoje apenas seis doenças genéticas, metabólicas e/ou infecciosas são diagnosticadas nos testes realizados no Estado. No Distrito Federal, a triagem neonatal aponta mais de 50 doenças.

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