Bolsa Atleta e Bolsa Técnico são políticas públicas municipais importantes para fortalecer o esporte local
Nesta segunda-feira, 10, Dia do Atleta Profissional, a Prefeitura de Maringá celebrou os talentos do esporte maringaense e reforça o compromisso com os investimentos para o desenvolvimento da prática esportiva. O Bolsa Atleta e o Bolsa Técnico são políticas públicas municipais importantes para o fortalecimento do esporte local. As bolsas, que são gerenciadas pela Secretaria de Esporte e Lazer, são voltadas para atletas e técnicos de modalidades olímpicas, não olímpicas, paraolímpicas e do paradesporto não olímpico, contribuindo para o desenvolvimento do esporte.
No ano passado, o programa contemplou cerca de 428 atletas de 46 modalidades, com bolsas anuais entre R$ 1 mil e R$ 17 mil reais. Com o Bolsa Técnico, foram contemplados 100 técnicos de 32 modalidades, com bolsas anuais entre R$ 5 mil e R$ 25 mil. No total, foram investidos R$ 3,3 milhões para desenvolvimento de atletas e técnicos.
Para o secretário de Esporte e Lazer, Paulo Biazon, o Bolsa Atleta e o Bolsa Técnico são fundamentais para garantir o treinamento e a participação dos atletas em competições. “É incrível ver atletas contemplados pelo programa em competições internacionais, representando nossa cidade e o nosso país. Isso reforça a importância do investimento público para impulsionar o esporte e transformar a prática esportiva em ferramenta de inclusão social“, disse.
Foto: Matsui Mikihito/CPB
A atleta maringaense Meg Rodrigues Vitorino Emmerich, de 38 anos, é exemplo de superação por meio do esporte. Com atrofia do nervo óptico e apenas 20% da visão, Meg é atleta de judô e uma das beneficiadas do Bolsa Atleta. “Com 15 anos conheci o judô e me apaixonei. Neste esporte, encontrei amizade, respeito, autocontrole e fortalecimento do corpo e do espírito, princípios que vou utilizar em toda a minha vida”, destaca.
Com o Bolsa Atleta, Meg Emmerich teve a oportunidade de competir internacionalmente representando Maringá e o Brasil. “O Bolsa Atleta foi fundamental para que eu conseguisse comprar a passagem e custeasse os gastos com hospedagem durante as competições. O benefício também ajudou meu marido, que foi o meu técnico durante as paralimpíadas”, explicou.
Meg Emmerich participou de diversas competições, como os jogos Pan-Americanos de 2020, em que levou o ouro. Nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2021, ganhou o bronze e, no ano passado, ficou em sétimo lugar no Grand Prix da Alemanha.
No ano passado, outros maringaenses que já foram contemplados com o Bolsa Atleta em anos anteriores participaram dos Jogos Olímpicos de Paris representando o Brasil, como Renan Gallina, do atletismo, Arthur Lanci, do vôlei de praia, e Grabiela Moreschi, do handebol. Outro participante foi o técnico de BMX Paulo Eduardo Sacchelli Saçaki. Nos Jogos Paralímpicos, participaram as gêmeas da natação, Débora Borges Carneiro e Beatriz Carneiro, e o técnico de natação André Yamazaki.
Outra beneficiada do Bolsa Atleta é Luana Saddi, de 18 anos, atleta na modalidade de xadrez. Para ela, o benefício foi fundamental para os resultados conquistados nas competições. “No ano passado eu consegui ser campeã no xadrez blitz em uma competição nacional e conquistei outras posições em outros jogos”, disse.
Sobre o Bolsa Atleta – A concessão das bolsas segue critérios definidos em edital e é regulamentada por legislação específica. Para este ano, o município elabora o edital para concessão do benefício. O edital será disponibilizado em breve.
O benefício tem duração de até 10 meses dentro do ano fiscal vigente, com valores variáveis conforme a categoria e o nível competitivo do atleta ou técnico. Para receber a bolsa, os beneficiários devem atender a requisitos como: participação em competições oficiais homologadas; residência em Maringá ou na região metropolitana (ou representação oficial do município); apresentação de um plano de treinamento detalhado; regularidade na matrícula em instituição de ensino (para atletas das categorias de base); além do cumprimento das exigências administrativas do programa. Os atletas devem representar Maringá em competições e apresentar relatórios sobre o uso da bolsa, enquanto técnicos são responsáveis pelo treinamento e desenvolvimento dos atletas vinculados ao programa.