Os pescados são alimentos saudáveis, porém altamente perecíveis, por isso é preciso prestar atenção na hora da compra para saber se a qualidade está adequada ao consumo.
Faltam poucos dias para a Páscoa, e, durante a Semana Santa, o consumo de pescados aumenta, o que requer atenção nas feiras e mercados. A Vigilância Sanitária do Paraná alerta e orienta a população para os cuidados na hora de comprar o principal item da Sexta-Feira Santa, o peixe.
São inúmeras opções de peixes, tanto de água doce quanto de água salgada, além de frutos do mar. Os pescados são alimentos saudáveis, porém altamente perecíveis, por isso é preciso prestar atenção na hora da compra para saber se a qualidade está adequada ao consumo.
A coordenadora da Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde, Luciane Otaviano de Lima, explica a importância em verificar as condições gerais de higiene do local e do produto.
“O peixe fresco deve ser mantido refrigerado, coberto com gelo, com a superfície do corpo limpa, com brilho metálico, sem pigmentos estranhos, os olhos brilhantes e salientes, as brânquias podem variar de róseas a vermelhas e precisam estar úmidas e sem limosidades, a musculatura também deve estar firme e elástica e o odor deve ser próprio da espécie”, afirma.
O consumo de peixes deteriorados pode ocasionar sintomas gastrintestinais leves ou até mesmo quadros mais graves, que variam de acordo com a presença de microrganismos patogênicos (que causam doenças) ou das toxinas que eles produzem.
Caso ocorra isso, os sintomas mais comuns são: náuseas, vômitos, dores abdominais e diarreias. Em quadros mais severos, esse consumo pode levar a uma intoxicação grave, por isso é muito importante estar atento à conservação adequada desses alimentos”, enfatiza.
O pescado pode se apresentar de diversas formas: fresco, congelado, salgado, enlatado ou em conserva.